Chanel + Cuba = Frisson Total

Renascimento: é assim que muitos se referem à reabertura de Cuba para o mundo. O país comunista que sempre idealizou a igualdade social e o desapego material, recebeu uma das marcas mais ilustrativas do capitalismo, da segmentação de classe, afinal Chanel não está ao alcance de todos. 
O objetivo está nos entremeios desse super-bem-pensado e polêmico megashow. Cuba está em foco no mundo inteiro e aproveitar esse holofote para causar frisson é algo que a Chanel domina. Tendo seus eventos anteriores realizados em países/cidades com alto teor turístico e visuais paradisíacos, novamente a Chanel surpreende, além de ser a primeira grande marca da moda a realizar um desfile em Cuba desde 1959.
E mesmo com tanta novidade, as atenções também se voltaram para Tony Castro, neto de Fidel, que desfilou para a Chanel e ainda disse ser uma honra.
O povo assistiu das varandas dos edifícios ao redor da "passarela" que foi substituída por uma avenida no centro de Havana.

Há quem tenha ficado feliz com o grande evento, porém há também quem critique, afinal o salário do povo cubano não lhes dá condições de adquirir qualquer peça da grife que por sua vez nem sequer é vendida no país. 
Cuba tem seus mistérios, suas belezas e cultura riquíssima, isso ninguém pode negar. Esse é apenas o começo, ou recomeço, de muitas inspirações cubanas...

Uma frota de carros antigos Bel Air - Chevrolet levou os convidados até o show.





































Convidados sendo levados ao desfile.




























Desfile aconteceu no Paseo del Prado, em Havana.
Desfile Chanel em Havana, Cuba.
Desfile Chanel em Havana, Cuba.
Desfile Chanel em Havana, Cuba.
Desfile Chanel em Havana, Cuba.
Desfile Chanel em Havana, Cuba.